quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano Novo? Eu vou fazer dele um Novo Ano!!

São Paulo, 31 de dezembro de 2008.
O dia mal começou e já tem cara de fim. Esse é o único dia do ano que ninguém presta atenção. Você conhece alguém que faça aniversário no dia de hoje? Pra essa pessoa sim, hoje é um dia importante. Pra mãe dessa pessoa também! Parente a amigos mais próximos.
Mas pra maioria de nós é só mais um dia de correria, compras da ceia, viagens, compra dos fogos de artifício (muito perigoso), passar a roupa branca, verificar a máquina fotográfica, e torcer para que os minutos voem para chegar a hora da festa. É um dia cheio de expectativa da festa que se aproxima e todo mundo quer ver o fim dele. Já pensou nisso? O dia começa com cara de fim. Queremos que ele acabe logo... E pra que?
No dia seguinte acordamos tarde (eu agora não faço mais isso – levanto cedo pra aproveitar o tremendo silêncio que tem nesse dia lindo!!) e a grande maioria das pessoas acordam com uma grande enxaqueca e cheios de arrependimentos pelos ditos e feitos da madrugada.
Tem certeza que é assim que se começa um ano novo? Fazendo coisas velhas e usando receitas fadadas ao fracasso? Por que então não aproveitar a teoria de que tudo é novo pra começar receitas novas?
Teve um ano que eu e minha mãe fomos convidadas a estar em um lugar lindo, perto da praia. Na virada fomos pra praia e vimos a queima de fogos que foi patrocinado pelos comerciantes da região e por alguns moradores. Foi ótimo. Voltamos pra casa, tomamos suco e chá e fomos dormir. Na manhã seguinte, bem cedo, nos levantamos e fomos passear na praia deserta, com sujeira, mas deserta... Logo estavam os responsáveis pelos condomínios limpando a praia e retirando a sujeira com rastelos e carrinhos pequenos. O som do mar, das gaivotas, nossas risadas e comentários doces sobre a ótima festa da noite anterior, a noite de sono tranqüila, a disposição que sentíamos de passear logo cedo, nossos pés tocando a areia e na beira do mar... O Sol subindo de mansinho e esquentando tudo de forma vagarosa mas intensa e a paisagem mudando aos poucos diante de nossos olhos a cada passo que dávamos em direção ao fim da praia!!
Esse foi, sem dúvida, um excelente começo de ano.
Mas e o último dia? Como foi ele? Quase que da mesma forma!! Pela manhã um passeio muito semelhante a esse. Perto das 11 da manhã começaram a chegar muitos carros e as casas, antes fechadas e vazias, agora ferviam com tantas pessoas. Esse processo continuou até as casas ficarem com excesso de pessoas. Onde estávamos mesmo tinha gente dormindo até na sala. Foi muito bom rever amigos, fazer novos, sentir a emoção da festa, ajudar no jantar, ver tantas frutas e comidas gostosas sendo preparadas, ver todo mundo animado e sentir como se todos fossem um em propósito. Estranhos se cumprimentavam e sorriam uns aos outros por onde passavam e tudo e todos em clima de festa!! Então não é, de forma alguma um dia comum, mas também não devemos olhar pra ele com um olhar de fim.
É um lindo dia de fim-de-ano. É um dia pra se dar uma olhadinha pra trás e fazer o balanço dos ganhos. É a lembrança do ano todo que você lutou e venceu, chorou e sorriu, correu, andou, dormiu, ajudou, recebeu ajuda, trabalhou, estudou, amou, perdoou, se alimentou, ficou com resfriado, viajou, voltou pra casa em todas as vezes e nem percebeu que só isso já era um milagre!!! Então foi um ano maravilhoso e de muitos ganhos, imensos ganhos. Foi um ano excelente e somos muito gratos pelos ganhos desse ano.
Talvez você tenha perdido um amigo ou ente querido. Mas você ainda está vivo e sabe ler e pode fazer algo por alguém. Então faça! Isso te trará um sentimento incrível que te ajudará a suportar a dor e com o tempo a dor vai diminuir...
Um ano novo nos espera. Façamos metas mais ousadas, sonhemos mais alto, lutemos mais por aquilo que mais queremos. Vamos acreditar mais em nós, em nosso potencial, afinal de contas somos filhos do Dono do Universo e Ele estendeu tudo pra nos ajudar, temos tudo ao nosso favor. Se somos membros da Igreja Dele então, entramos pra um time que não vai perder de forma nenhuma, e precisamos estar na escala ou, pelo menos no banco de reservas. Mas temos que estar lá.
Dia 31 de dezembro, é um dia que guarda muitas emoções boas, especialmente quando aprendemos novas receitas, novas fórmulas que não são segredo pra ninguém.
Aos poucos todos foram indo embora e a praia foi ficando vazia, as casas fechadas e tudo foi ficando da mesma maneira de que quando chegamos. Mas quem mudou mesmo nisso tudo? Quem fez metas diferentes e teve uma atitude diferente em relação a tudo...
FELIZ ANO NOVO COM NOVAS ATITUDES EM UM NOVO ANO!!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Apenas dormir... - Luiza Sleeper Soon

Estava tão cansada aquele dia que mal conseguia raciocinar. Sabe aquele dia em que você não vê a hora de tomar um banho quente, comer alguma coisa gostosa, tendo somente uma música agradável ao fundo e aconchegar-se na cama quentinha e fofa até pegar no "sono dos justos"? Pois é, era esse o dia. Pensava tanto nisso que quase passei do ponto do ônibus sonhando acordada. Tudo o que eu queria é que ninguém falasse comigo, mesmo porque, quando eu fico cansada assim o raciocínio fica muito lento, e normalmente não falo coisa com coisa. Quando falo. Mas desde que me casei é muito difícil ter um dia desses, mesmo porque temos um trato de sempre compartilhar nosso dia, para não cairmos na rotina, e no fadado casamento "bovino" (Um casamento "bovino" é aquele o que se falam a língua bovina: _ Oi, tudo bem? _ Hum, hum!). Sempre falamos de tudo. Cheguei em casa e ele já estava lá. Quem sabe se eu somente der um beijinho rápido, correr pro quarto, arrumando minha roupas de dormir, ele note, como da última vez, que estou cansada e me deixa dormir sem muita conversa.
_ Oi amor. (Beijinho rápido.)
_ Oi, estava tão ansioso pela sua volta que nem consegui ver TV.
_ Oi, tô tão cansada... muito mesmo. (Puxa, nem acredito que consegui dizer tanto!)
_ Sabe..., bem..., estou guardando isso há algum tempo, mas de hoje não passa. Tenho pensado muito e... Acredita que não consegui mais entender o que ele estava falando? Pra mim não passava de um monte de barulho feito com a voz humana. Pelo menos a voz dele parece de locutor de rádio. Então parecia que o rádio estava ligado. E eu, totalmente desligada!
_ E aí? _ Hã? _Você não escutou o que eu falei?
("_ Me deixa terminar pra dormir logo, estou muito cansada, quase ficando irritada, por favor!")
_ Oi, eu estou falando com você, pode me responder?
Nossa! Estou mal mesmo! Pensei ter dito a ele a frase acima. Então tudo o que ele viu foram os gestos de desespero de quando eu passo a mão no rosto, a expressão típica de que não estou gostando. Ai, ai, ai, que situação! Mas se eu explicar tenho certeza que ele vai entender. Vou explicar melhor, enquanto arrumo minha roupa em cima da cama. Cadê a toalha? Ah! É mesmo, esqueci estendida no box. Cadê minha camiseta velha e gostosa? Puxa, nem consigo lembrar. Vejamos: Ontem eu peguei toda a roupa pra lavar... e pus na secadora... e não recolhi. Está na secadora! Tenho que buscar logo, antes que eu não consiga mais tomar banho! Achei! Está bem fofinha, que gostoso eu...
_ Luiza, estou falando com você e me deixou falando sozinho no quarto! O que você tem? Não, de novo não! Esqueci dele... E ele está com as mãos na cintura de quando fica irritado ou preocupado. Ai de mim! Hoje é dia! Vamos lá, pelo amor que tenho por minha cama! _ Vida, me desculpa, mas estou exausta, tenho que tomar banho rápido antes de desmaiar. Preciso dormir agora, nem consigo falar direito. Amor, faz assim, enquanto eu me arrumo você me fala.
_ Tá certo! Um sorrisinho cansado e recomecei o meu caminho. Ah! Finalmente posso sentir a água quente no meu rosto. Que delícia de água quentinha! Adoro quando a água molha meus cabelos e fica aquele barulhão na cabeça, e só ouço a água nos meus ouvidos e...
_ Luiza! Pelo menos tira a cabeça debaixo d'água pra me ouvir! Que pena, tava tão bom... Ai! Quero minha cama, amanhã tenho que terminar o relatório financeiro antes do meio dia, nem sei se vou conseguir estudar um pouco no almoço! As provas estão chegando e tem livros que nem consegui abrir. Nem limpei a casa essa semana, só consegui lembrar de jogar a roupa na máquina. Ainda bem que fizemos a compra da lava-louças senão a pia estaria um horror! _ ...pois a Márcia não me deu sossego. Enquanto ela não conseguir o que quer, não vai me deixar trabalhar em paz. Todo mundo está começando a comentar sobre nós dois. É incrível o que a adrenalina pode fazer pelo ser humano. Nunca antes acordei tão rápido em situação semelhante. Normalmente eu só balbucio. Milagre! É o que qualquer um poderia gritar ao ver a diferença que a adrenalina fazia na minha expressão e compreensão.
_ Como é que é? A Márcia o que? Ah não! Aquele olhar dele me matava! Lá estava ele e eu, por segundos que valeram dias, parados sem entendermos o que se passava. Eu confusa e cheia de ciúmes por não ter entendido o que a Márcia, minha amiga que trabalhava com ele, tinha a ver com o que... sei lá o que, e ele não acreditando que ficou tanto tempo falando com as paredes do banheiro! Puxa que situação!
_ Eu não acredito! E que ênfase pra dizer isso. Colocou as mãos na cintura e deu meia volta para o quarto. Parecia mais triste e magoado que estarrecido. _ Espera, do que é que você está falando? Que droga, magoei ele, sem a menor intenção! Ele nem respondeu. E agora, como é que arrumo isso? Ai de mim, que só queria dormir cedo! Parece que isso vai demorar. Desliguei o chuveiro e vesti o roupão. Ele não estava no quarto. Corri pra cozinha. Agora era a minha vez de falar! Ele estava falando da Márcia,... no escritório... Calma Luiza, vai devagar! Estou tão cansada que a adrenalina me faz...
_ Do que é que você estava falando? Você e a Márcia o quê? (Tom quase ameaçador) ... não ter controle do que falo. E lá se vão todos os meus anos de auto-terapia, maturidade conjugal e tudo aquilo que funciona muito bem no casamento dos outros, mas não quando é "o meu calo que aperta".
_ Foi só por isso que você me ouviu? Ciúmes da Márcia? Você? E que risada mais divertida ele deu. Parecia que ria de todo o meu esforço em ser compreensiva e madura no meio de tanto sono!
_ Michel, do que é que você está rindo? E a risada aumentou. E o meu ciúme também.
_ Dá pra explicar? E ele sentou na cadeira para rir melhor. Quase derrubou o copo d'água. _ Vamos ver se eu entendi: Você me deixa cerca de meia hora falando sozinho; eu te explicando algo que tem me tirado o sono, e você não entendeu nada? Que tal se EU for dormir e deixar VOCÊ acordada pensando? Hein? Se levantou e foi tomar banho! Como assim? Eu fiquei que nem boba na cozinha? Ah não!
_ Michel, volta aqui! Fala comigo... Ele tem razão. Não foi justo... Da última vez que isso aconteceu ele estava muito calado e me deixou ir dormir rápido... Peraí! É por isso que ele me deixou dormir daquela vez! Ele também não queria muita conversa! Estava preparando para me dizer algo. Quando foi isso? Semana passada, na quinta. Hei, amanhã faz uma semana. Estou tão cansada que fico vulnerável! Trocada, sentada na cama com a mão apoiando meu o rosto, e as lágrimas caindo sem o menor controle.
_ Acho que não agüento uma separação...
_ Falando sozinha? Falando bobagem. Chorando?!? Que é isso?
_ Há dias não conversamos direito. O tempo é do trabalho, faculdade, e quando você vem me falar "sei lá o que" da Márcia, não consigo ouvir... Já sentiu vergonha por chorar como criança? E ele? Ria da minha cara. Se divertia. Já sentiu como se toda a maturidade que você "garimpou" durante sua vida sumisse? Que vergonha! Ele me abraçou de joelhos! _ Eu estava te falando do novo projeto da Márcia, um RH com participação nos lucros. O nosso projeto lá na empresa é o nosso "bebê". Quando vi, nós dois estávamos chorando. Ele, é claro, de tanto rir. E eu, de tanta vergonha, ciúmes e cansaço, tudo misturado. Ainda bem que não tinha entendido a parte do bebê antes. Já pensou?

Dor de cabeça - Lady HeadAche Silva

Tudo começou no... Fala sério, quem realmente consegue saber o exato momento em que tudo começou? Dor de cabeça simplesmente começa e a gente também nunca lembra quando acaba. Só acaba. Só se percebe mesmo quando, no meio da situação, alguém te pergunta: "Como está sua dor de cabeça?" Aí você não sabe se a pergunta foi uma boa ou não, porque eu me lembrei que estava com aquela dor horrível até agora. Eu quase tinha me esquecido... Não que a dor tinha me deixado, eu tinha mesmo é me acostumado com ela... Me distraí com outras coisas. Ah! Sim, é claro que quem perguntou se preocupa comigo, sem dúvida. Mas não vou ser indelicada de falar a total verdade. A resposta? Bem, depende de quem pergunta! Resposta para estranhos: "Está melhor, obrigada por perguntar!" Resposta pra amigos: "Ainda dói um pouquinho, mas vai melhorar!" Resposta pra família: "Vê se não me enche que tá doendo... cala boca!"
O que os estranhos dizem: Nada, eles mudam de assunto. O que os amigos dizem: "Já tomou algum remédio?" O que a família diz: "Nossa, deve estar doendo mesmo, que grossa! Vai se tratar!" Enfim, lá estava eu no fim de mais um dia de faculdade e a droga da cabeça piorando e todos os remédios na gaveta do meu armário, lááááá em caaaasa!!!!! Que maravilha. Fui ficando cada vez mais calada e a professora pensando que eu estava cada vez mais concentrada. A dor aumentava e o meu silêncio também. Tudo começou a doer: A mão que apoiava o rosto, a caneta que escrevia (você já viu caneta doer? A minha doía!), os olhos que se esforçavam para enxergar a lousa, quadro negro, branco... sei lá o nome. Essas letrinhas aí grudadas nessa coisa branca que reflete a luz que me faz doer mais a cabeça... ai! A aula parece eterna, a professora não para de falar, e eu lutando pra escrever. Virar os olhos dói. Descer e levantar a cabeça, dói. Escrever, escrever por que tudo isso vai cair na prova... Dói a nuca, dói as orelhas, dói o cabelo... E meu humor já não é o mesmo. É melhor eu ficar bem caladinha, ou vou acabar dando para meus amigos uma dessas respostas que só dou pra família. A aula acabou, finalmente, mas minha cabeça parece ter piorado muito. Arrumar o material dói. Me mexer dói. Agora parece que o cérebro todo está solto dentro da minha caixa craniana. Sabe o que é cérebro? Parte súpero-anterior do encéfalo, constituída por uma massa branca e cinzenta de substância nervosa (a minha substância nervosa estava nervosíssima), que ocupa a cavidade do crânio e é o centro das sensações (péssimas essas sensações) e a origem dos movimentos voluntários; Movimentos voluntários? A única coisa voluntária ali era minha vontade de chegar em casa. O meu cérebro voluntariamente se movia batendo de um lado para o outro. Sim, ele tinha vida própria, para o meu tormento. O caminho até o ponto do ônibus foi cheio de duras batidas dos meus pés contra o chão. O que? Você pensa que eu não tentei andar como um gatinho? Bem de mansinho? Não adiantou nada!!! TUNC, TUNC! O ônibus chegou e quem pega ônibus sabe da luta que é entrar nele primeiro para poder sentar. Hoje eu preciso sentar ou vou chorar até o fim do trajeto. Na cotovelada eu grito de dor. Não foi a cotovelada que doeu. Consegui me sentar. Fechei os olhos. Já viu motorista de ônibus depois das dez da noite dirigir devagar e com cautela? Tá certo, não tem horário pra isso! Qualquer hora é hora pra dirigir mal. E esse me parecia ainda pior. Minha parte súpero-anterior do encéfalo ainda pulava voluntariamente dentro de minha caixa craniana. E como isso doía. Cada movimento do ônibus, em cada parada e saída, em cada curva e buraco... Pensa que acabou? São dois ônibus para chegar em casa. Tudo de novo... Em casa... finalmente. Fome, cansaço, dor de cabeça, preocupação com contas, trabalho, faculdade... Parece que hoje é um daqueles dias... ainda bem que está acabando. Jantei bem devagar para não balançar mais a cabeça. Tomei o leite quente com o comprimido. Banho quente com movimentos cautelosos para não... você já sabe... Roupa quentinha, coberta, travesseiro fofo e oração... nem me lembro de ter dito amém. Nem me lembro se, quando dormi, ainda sentia dor. Boa noite!

Desafios... (também chamados de "Crise")



26 de Dezembro de 2008


São nossos companheiros constantes. E precisa ser assim. Sem desafios não há progresso.
Já viu um bebezinho que está aprendendo a caminhar? Que imenso desafio aprender a dominar as pernas, uma na frente e outra atrás. Equilibrar o corpo, dar o impulso, puxar a perna para não cair... Desafio! Outro mundo para o bebê. Novas oportunidades. Logo será aprender a correr, jogar bola, pular, pular da cadeira, do sofá, andar de bicicleta...
Assim são os desafios. Mas que preço o bebê pagou pra isso? Caiu muitas vezes. Bateu a cabeça na mesa, no pé da mesa, no pé da cadeira, na estante, no chão duro... Às vezes machuca muito. Outras só um pouco. Outras vezes ficou só o susto.
Mas de qualquer forma o tombo causa um trauma. E ele pode vir pra nos derrubar ou nos tornar mais fortes. Se cedermos ao trauma não andaremos mais por medo, se o enfrentamos aprendemos a andar sozinhos e poderemos alcançar novas oportunidades.
Tudo está na diferença da nossa visão ou atitude diante dele. Os bebês não entenderam que doeu por que caiu por causa da tentativa de andar. Eles estão tão fascinados com a possibilidade de fazer algo diferente com seu corpinho que nem ligam. Choram um pouco, são normalmente consolados pelos pais (o apoio dos familiares com amor em momentos de mudança é fundamental) e recomeçam a jornada. Já viu a felicidade deles, ainda com lágrimas nos olhos, quando você os ajuda a recomeçar? Alegria, sorrisos, gritinhos histéricos de pura felicidade... Uma delícia de momento!
Quando ajudamos o bebê a recomeçar, normalmente damos à eles uma direção segura, em um espaço mais amplo, sem muitos perigos, e deixamos os perigos para quando ele estiver mais seguro dos passos. Cair, bater, machucar faz parte do progresso e não podemos evitar tudo, mas podemos dizer, ensinar, mostrar, alertar!
Igual na nossa vida de adolescentes e adultos. São mudanças constantes até chegarmos a idade adulta, mas quando é que paramos e dizemos: “agora sim eu já sou adulta e posso parar de aprender”? Até onde sei nunca. Presidente Kimball vivia dizendo que tinha aprendido algo, Presidente Hinckley sempre dizia que estava aprendendo a ser uma pessoa melhor em cada Conferência. E eles tinham todos mais de 80 anos de idade.
Direção. A direção é mais importante que a velocidade. Depois de se saber a direção, a segunda coisa mais importante é não parar. Podemos cair (como os bebês fazem), se arrastar, andar um passo por dia, mas não podemos, de forma alguma, deixar o trauma da mudança (que traz os tombos - erros de atitude) nos amedrontar na decisão de continuarmos em frente.
A oração, a obediência aos mandamentos de Deus, os valores que Cristo deixou, a persistência, e ter um coração puro diante de Deus, são algumas das armas poderosas que nos conduzem à direção certa. Conhecer a direção certa é conhecer os mandamentos de Deus e ensinados por Jesus Cristo.
Jesus Cristo nos disse que Deus responderia nossas orações. Assim como nossos pais nos carregam no colo quando caímos ao tentarmos caminhar, Ele nos pegará no colo, nos ajudará, limpará o caminho, nos ensinará, nos alertará, mas sempre devemos nos lembrar que, assim como com o bebê, Ele não pode evitar tudo para que aprendamos sozinhos a tomar decisões corretas.
Tudo isso não facilita de imediato e, muitas vezes, não diminui em nada a dor que temos que enfrentar, mas saber que há uma direção, um propósito sagrado e muito maior do que podemos ver, nos dá mais força pra prosseguir.
O evangelho de Cristo é isso, nos dá uma direção cem por cento segura. E não importa o quanto possa doer o caminho e os desafios, há sempre a esperança e a certeza de que vamos chegar lá; e chegar lá significa sentir paz e segurança no amanhã e a certeza de que, se eu não desistir, eu vou "voltar pra casa", finalmente. Viverei uma vida melhor nesta vida e uma ainda melhor na vindoura. Mas não podemos parar, nem desistir, não importa o que aconteça!!
Ele prometeu!!

Véspera de Natal, sempre correria...


São Paulo, 24 de dezembro de 2008.

Como em todo ano, a correria para as compras que ferve na 25 de Março é o tema central dos repórteres de todos os canais.
Já percebeu que ninguém fala de mais nada? Eu não vi. Assisto diversos canais em diversos horários e não vi nada muito diferente: Roubos, carros batidos por embriaguez, compras, muitas compras na 25 e em diversos Shoppings de São Paulo.
Como estão as famílias de Santa Catarina? Eles têm o que comer na ceia de Natal?
E as famílias de Minas Gerais?
E as famílias do Nordeste com a seca que anda assolando alguns lugares?
E as nossas próprias famílias, aqui mesmo de São Paulo?
Na verdade saber disso tudo é um pouco frustrante, queria mesmo uma notícia verdadeira de Natal, mas isso dificilmente as empresas jornalísticas se interessam.
Sei de diverssas histórias de pessoas que, na noite do Natal, furtivamente visitaram uma família em sérios apuros, com fome e sem comida, bateram na porta e deixaram uma cesta com a ceia e presentes para todos. O mais lindo disso é que eles fizeram isso e se esconderam pra ver a carinha das crianças e as lágrimas da mãe.
Outra história linda foi daquela mãe que há pouco tinha perdido o marido e ficou pra cuidar dos 5 filhos sozinha. Eles eram novos na cidade e não tinham ainda amigos. Naquela noite seu filhinho pediu pra ela comida que o estômago dele doía, mas a mãe lhe deu água para aplacar a dor e os colocou para dormir para esquecerem a fome. Enquanto seus filhinhos lutavam para dormir ela foi ao quarto e em prantos se jogou no chão orando, implorando por um pouco de misericórdia pelo menos para os pequenos...
Só de pensar dá um nó na garganta!
Quase imediatamente após ela falar o "amém", alguém bateu na porta. Era o Bispo daquela Ala, portanto responsável pelo bem estar daquela família. Ele disse mais ou menos com essas palavras:
"Irmã, estava com minha família orando para abençoar nosso alimento e um forte sentimento tomou conta do meu ser e eu sabia que aquela comida que abençoava não seria nossa. Ele me inspirou a trazer para a senhora. Meu filho, tendo o mesmo sentimento, pegou alguns presentes da nossa árvore e trouxe para vocês. Por favor, aceite."
(...)
Quantos de nós já sentimos esse verdadeiro Espírito de Natal em nossas vidas? Não precisa ser no Natal. Alíás não devemos esperar pelo Natal pra fazer isso pelos que nos rodeiam.
Cristo veio para nos ensinar que nosso dever é doar. Sejam nossos bens, sejam nosso tempo, sejam nossos talentos e fazer isso sem esperar nada em troca, nem mesmo reconhecimento dos seres humandos a quem servimos ou a quem contamos o ocorrido.
A melhor de todas as recompensas está no sorriso de quem recebe, ou nas lágrimas de gratidão que contagiam a todos em um sentimento indescritível!
O puro amor de Cristo está em pequenas coisas e as lágrimas que as pessoas vertem no ato do recebimento são um reconhecimento de que Deus vive, Ele existe e nos ama muito, de que Jesus Cristo nos ama mais do que podemos compreender. Seus filhos nesta terra que buscam fazer sua vontade podem e devem ser ferramentas úteis na edificação de Seu Reino aqui na terra, ferramentas essas que estão prontas para fazer o bem e agir justamente.
Foi por isso que Ele nasceu!
Pense nisso!!
FELIZ NATAL!

Sobre nosso amigo Sujismundo...




Resolvi copiar aqui o artigo sobre ele que eu encontrei na internet!!
Mais uma maneira de homenagear esse personagem tão inteligente e que fez tantos mudarem de atitude!
Quem sabe isso nos ajuda a melhorarmos??
Um grande abraço!

"O personagem Sujismundo foi criado pelo publicitário Ruy Perotti Barbosa, o mesmo criador de personagens como Dr. Prevenildo, Variguinho e Seu Cabral. O personagem, nascido em 1971, não tomava banho, vivia rodeado de mosquitos, jogava papel na rua. Com o slogan “Povo desenvolvido é povo limpo”, a idéia era que o Sujismundo fosse um exemplo de mau comportamento.
Sujismundo é ainda hoje, um dos maiores casos de recall da propaganda brasileira. Produzido pela Lynxfilm e exibido em comerciais animados de 60 segundos, entre 1971 e 1972, para a Campanha da Limpeza promovida pelo governo federal, através da AERP, tornou-se tão popular que acabou gerando polêmicas sobre a sua eficiência: sendo irresistivelmente simpático, não estaria ele incentivando a sujeira ao invés de combatê-la em favor da limpeza? O personagem ganhou tanto a simpatia das pessoas que muitos bebês nascidos naquela época foram batizados de Sujismundo em homenagem ao personagem.
Esta dúvida, foi esclarecida posteriormente, com pesquisas levadas a efeito em diversas escolas e empresas. Constatou-se que todos simpatizavam com o Sujismundo mas ninguém queria ser como ele. Funcionando como uma "carapuça", virou tema de gozação entre as pessoas que procuravam identificar, entre os colegas, conhecidos, familiares e até de autoridades os verdadeiros "sujismundos", que longe de serem porcalhões intencionais, eram apenas cidadãos comuns, descuidados com a limpeza do ambiente por maus-hábitos adquiridos. Enfim, pessoas que sujavam as ruas por uma questão de educação e falta de informação.
Não podemos esquecer ainda, dos processos que as várias pessoas de nome Sigismundo no Brasil puniam o Ministério da Saúde por danos morais, já que todos ficavam tirando sarro daqueles que tinham o nome parecido. O mesmo aconteceu com a campanha do Braúlio pelo uso da camisinha, que não resistiu no ar nem mais de um mês.
Atuando como um símbolo contra o acúmulo do lixo, de maneira irresponsável e inconsciente, o personagem Sujismundo (com J e não G), cumpriu plenamente sua missão, sendo até hoje lembrado com saudades pela geração do seu tempo."


Fonte: http://www.infantv.com.br/sujismundo.htm

Mais uma enchente em São Paulo... mais uma no Brasil!!!

São Paulo, 22 de dezembro de 2008.

Pois é, mais uma enchente que assola São Paulo e destrói sonhos e muitos sacrifícios! Vimos pela TV a enchente em Santa Catarina tomar proporções "faraônicas", e até ajudamos como pudemos. Fico imaginando se muitos dos paulistas que ajudaram outros estados, não estão agora, se perguntando o que vão fazer pra recomeçar a vida...
Afinal de contas, quem é o culpado dessas coisas acontecerem??
Seriam as construtoras que impermeabilizam o solo de maneira desordenada?
Seriam os governantes que não cuidam de limpar adequadamente a cidade???
Nada disso!!
SOMOS NÓS OS CULPADOS!!!
Isso mesmo, cada um de nós é pessoalmente culpado por cada enchente que acontece na nossa cidade. O pior é que, muitas vezes, eu sou a culpada da enchente, mas quem sofre é o outro... Isso é que é injustiça!!!
E como somos culpados??
Pense comigo:
Alguma vez, só uma vez, você jogou aquele papel de bala no chão e pensou: "É só um pedacinho de papel, e todo mundo faz isso!"
Aposto que quando você pensou isso você não estava nem na porta da sua casa, nem no seu quintal e muito menos dentro da sua própria casa... E por que você não jogou o lixo (só um pedacinho de papel...) dentro da sua propriedade? Porque você tem ciência que ele vai se acumular com outros pedacinhos e lixinhos e sua casa vai ficar imunda, parecendo um chiqueiro de porco.
Então, se você não quer lixo em frente da sua casa, por que joga na frente da casa do outro?? Resposta fácil: Por que não é você quem tem a responsabilidade de limpar. Isso fica pro outro trouxa... Isso mesmo, você nem pensou que isso seria uma realidade! Você não chamou ninguém de trouxa (significado: tolo; ingênuo; palerma.) com essas palavras, mas tratou alguém assim! Alguém que nem sabe da sua atitude vai ter que varrer e jogar fora o que você largou na calçada dele(a).
Perdoe-me a franqueza, mas se você é uma dessas pessoas, então está agindo com um egoísmo e irresponsabilidade tremenda...
Mas ainda assim você deve estar pensando: "Que exagero, é só um pedacinho de papel!" Além de já ficar notório que um pedacinho dentro de casa incomoda, isso nos leva, com certeza, a pensarmos que qualquer coisa jogada fora dessa maneira é desculpável, pois afinal de contas, "todo mundo faz!!"
Agora imagine que, o proprietário daquele lugar em que você jogou seu lixo não tem tempo ou condições pra limpar seu lixo. O que acontece? Esse lixo vai se acumular com outros, como garrafa pet de vários tamanhos, papel de maço de cigarros, plásticos diversos como de embalagens de salgadinho, latinhas de alumínio que ninguém pegou pra reciclar e todo tipo de lixo imaginável e REAL, e ficar acumulados em cantos e buracos, e quando chover forte, como hoje, isso tudo vai pras bocas de lobo, mais conhecidas como bueiros, e tudo vai ficar entupido, acumulando água e enchendo a região... Exagero? Pesquise com quem limpa a cidade e depois me conta!!!
Mas tem gente que consegue levar esse sentimento terrível de impunidade e irresponsabilidade a conseqüências ainda piores, como se até agora não fosse uma história de terror!!
Tem quem jogue cadeiras, sofás, mesas, colchões e outros absurdos NO RIO!!! Sabe aquele riacho perto da sua casa? Vai lá ver!!! Aí você vai entender o motivo das enchentes.
Sinto muitas saudades do "Sujismundo", um personagem criado há alguns anos e que ficou um bom tempo em cartaz nos ensinando a sermos melhores pessoas.
Veja o que encontrei na internet sobre ele:
"O personagem Sujismundo foi criado pelo publicitário Ruy Perotti Barbosa, o mesmo criador de personagens como Dr. Prevenildo, Variguinho e Seu Cabral. O personagem, nascido em 1971, não tomava banho, vivia rodeado de mosquitos, jogava papel na rua. Com o slogan “Povo desenvolvido é povo limpo”, a idéia era que o Sujismundo fosse um exemplo de mau comportamento.
Constatou-se que todos simpatizavam com o Sujismundo mas ninguém queria ser como ele. Funcionando como uma "carapuça", virou tema de gozação entre as pessoas que procuravam identificar, entre os colegas, conhecidos, familiares e até de autoridades os verdadeiros "sujismundos", que longe de serem porcalhões intencionais, eram apenas cidadãos comuns, descuidados com a limpeza do ambiente por maus-hábitos adquiridos. Enfim, pessoas que sujavam as ruas por uma questão de educação e falta de informação.
Atuando como um símbolo contra o acúmulo do lixo, de maneira irresponsável e inconsciente, o personagem Sujismundo (com J e não G), cumpriu plenamente sua missão, sendo até hoje lembrado com saudades pela geração do seu tempo."

Será que teremos que fazê-lo ressurgir?
Eu sou culpada por não chamar a atenção das pessoas na rua, mas não sou mais culpada por jogar lixo no chão.
Carrego meu lixo comigo e despejo em latas de lixo.
Cuido de separar o lixo reciclável e entregar pra quem trabalha com isso.
Escrevo na internet agora ajudando você a repensar seus valores em relação a sujeira que você (muitas vezes como "apenas cidadãos comuns, descuidados com a limpeza do ambiente por maus-hábitos adquiridos) faz por aí, e levo uma nova maneira de pensar!!
Da próxima vez que tiver uma enchente, minha culpa sobre ela estará levemente diminuída, mas vou pensar como posso ajudar mais!

Esperei por sete dias o ano todo...

São Paulo, 21 de dezembro de 2008

Aposto que você também esperou!!
Segunda-feira: Começa o tormento pra muitos que tem que levantar cedo, trabalhar duro, muitas vezes no que não gosta, e depois vai pra faculdade ou pra casa. Refeições precárias, mal programadas, inexistentes mas de qualquer forma sempre no meio de muita tensão e muita "corrida contra o relógio".
Terça-feira: Quase uma dobradinha da segunda!!! Mais um dia correndo!
Quarta-feira: Até parece que, em meio a bagunça e correria, esquecemos que existem dias diferentes desses dias de trabalhar. Como estamos no meio da semana parece que não existe mais nada além de trabalho e estudo... Não vejo nada atrás e nada na frente...
Quinta-Feira: Começo a marcar coisas pra semana que vem, lembrando que há "luz no fim do túnel", o fim-de-semana se aproxima... Mas ainda parece que dá meia-noite mas não dá sexta, sábado...
Sexta-feira: Todo mundo parece ter aquele sorriso bobo no rosto como que dizendo pra todo mundo que tem um segredo que os deixa cheios de esperança!! Começamos a receber e-mails falando como é bom que é sexta-feira e muitas empresas deixam os funcionários virem vestidos mais informalmente. Na faculdade as salas estão cheias de espaços vazios pelo pessoal que nem entra na sala, e se entra sai no intervalo e não volta. Isso só muda no dia de prova. "Aí a coisa pega!!!"
Sábado: Que dia lindo! Posso dormir um pouco mais, a não ser que fiz a "burrice" de me meter em um curso de seis meses ou um ano só aos sábados... (Mas vai valer a pena de qualquer jeito!) Dia de lavar a roupa, limpar a casa, fazer compras, espreguiçar, escrever pros amigos, ouvir muita música e muito alto, ficar "preguiçando" o dia todo!!! A noite sair pra um baile ou pra ver os amigos em um lugar super legal! Sem se esquecer, é claro, de ir ao Instituto renovar as energias e ampliar o conhecimento fortalecendo o testemunho.
Domingo: Dia Santo! Finalmente chegou o dia que esperei a semana toda pra que chegasse! Banho gostoso, a melhor roupa e... Igreja!
Agora tenho uma pergunta muito importante: Se eu esperei sete dias, longos dias, pra que viesse o domingo, por que eu não o aproveito da melhor forma possível? Aqui vão algumas dicas pra que esse dia fique ainda melhor:
- Nas aulas devo participar nem que seja tendo em mãos as santas escrituras e os manuais que me pedem pra levar e acompanhar a leitura. Fazer anotações é uma excelente idéia também;
- Quando alguém estiver falando, prestar atenção e orar pela pessoa, principalmente pelos professores e oradores;
- Na sacramental manter a reverência não só não fazendo barulho, mas buscando ouvir o que é dito e, principalmente, ouvindo os sussurros do Espírito Santo que com certeza estará lá querendo te dizer muitas coisas importantes para sua vida e para a semana que vai começar de novo na segunda;
- Durante o sacramento pensar somente no Salvador e no seu sacrifício expiatório, e se tiver dificuldade pra isso, leia o hino sacramental cantado naquele dia. Preste atenção nas palavras e significados dele e como se aplicam em sua vida. Leia nas santas escrituras referências sobre esses momentos sagrados que Cristo passou por mim e por você;
- Nos intervalos cumprimente seus amigos com alegria e muito amor. Nunca sabemos quem está precisando disso. Amanhã pode ser você!
- Quando for cantar os hinos cante com muito entusiasmo e alegria, cante alto, cante pra que sua oração (cantar hinos é uma oração ao Senhor) chegue bem rápido ao céu e você sinta o amor do Salvador por você. Preste atenção na letra e pense como isso pode te ajudar no dia-a-dia.
- Quando for pra casa, faça de tudo pra que sua família almoce junto e riam muito durante esse tempo tão gostoso!
Você esperou tanto por aqueles momentos dominicais, aproveite-os.
Afinal de contas, amanhã é segunda e começa tudo de novo...

Duas Vidas? Só tenho uma pra viver bem!

São Paulo, 20 de dezembro de 2008.
Quem já assistiu o filme Duas Vidas? Adoro esse tema. Nos faz pensar no que fomos e no que nos tornamos, mas principalmente nos faz pensar no que queremos ser.
O autor dessa história deve ter pensado em suas próprias conquistas e fracassos, no que ele queria ter e no que pode ter a partir de agora. Impulso! Esperança! Visão!!
A grande pergunta tomou cor e forma no vídeo: Onde eu quero estar em 30 anos? O que eu quero pra mim nesse tempo? O que preciso fazer hoje pra chegar lá?
Planos, eu não saio dos planos. Foi bom rever esse filme que me ajudou a colocar em prática um dos meus sonhos... Escrever!
O outro...? Vamos ver como fica. O que eu preciso? Livros, planos, contatos, e o mais difícil, crença. Acreditar no plano e em si mesma não é tão simples da mesma forma que não é tão complicado.
Mas essa é a parte em que você tem que fazer sem saber muito do que está à frente. No filme ele se vê no futuro casado com a pessoa certa e fazendo a coisa certa. Nós não vemos nada. Mas Aquele que tudo sabe e que tudo vê nos deu uma ferramenta valiosa: A oração. Não orar simplesmente, mas devemos fazer orações direcionadas, com perguntas específicas, claras e simples. Só não podemos manipular a oração, afinal de contas o Nosso Pai não pode ser manipulado. Perguntar por exemplo “o que devo fazer” provavelmente não nos trará a resposta, mas ter um plano, uma decisão, uma meta e perguntar “esse é um bom plano”? Então ele irá nos guiar com sentimentos ruins para nos alertar e sentimentos bons para nos incentivar. Algumas vezes pessoas virão do nada para nos falar sobre nossos planos ou para dar dicas, outras vezes material para ler sobre o assunto aparecerá, ou mesmo teremos inspiração nas santas escrituras.
De qualquer forma, pensar no que temos hoje e como chegamos até aqui nos faz repensar nossas atitudes, metas e sonhos... sonhar é muito importante, é o primeiro passo de um novo rumo.
Agora fico por aqui, afinal de contas tenho que sonhar, planejar e orar.

Manhã comum!

Já percebeu que sempre achamos as manhãs comuns? Mas será que elas são mesmo?
São enquanto nada de trágico acontece, ou enquanto não fazemos nada pra mudar isso!
Vejamos: se naquela manhã descobrimos que alguém da família adoeceu, ela deixa de ser comum, se descobrimos que alguém caiu e se machucou gravemente, também deixa de ser comum. Quando descobrimos que alguém teve que ir pro hospital ou perdeu o emprego, deixa de ser uma manhã comum.
Então que tal começar o dia agradecendo que hoje é uma linda manhã comum?
A oração une famílias, abençoa pessoas e nos torna melhores seres humanos por nos ajudar a lembrar que não estamos sós, que nossa vida tem um propósito maior e nos aproxima do Nosso Criador! Que maravilhosa ferramenta temos, tão simples e tão poderosa!! Uma simples oração!
Com isso nos lembramos que, se nossas manhãs são comuns, é graças a proteção superior, e se elas deixarem de ser, sempre teremos com quem contar que tem o poder supremo nas mãos e sempre nos ajuda!
Um Bom Dia nessa Manhã Comum!