terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Estava no mar e a meta foi traçada.
De uma pedra a outra não tinha mais que cinco metros. Marquei que estava na frente da primeira pedra e comecei a nadar.
Acreditei e fui confiante!
Não é longe e parece bem fácil.
Depois de um tempo nadando me disseram pra acreditar mais, colocar mais força nas braçadas, bater os pés com mais energia, arquear mais os braços, e respirar menos, assim, com mais tempo com a cabeça submersa, teria mais velocidade! Fiz tudo isso e mais um pouco!
Passaram horas, dias, semanas, meses e anos...
Senti o ardor nas pernas, os braços falharem, o corpo doer muito e os pulmões queimarem.
Olhei do lado e vi que não sai do lugar!! Mais parecida com uma estaca profundamente fincada na areia!
Hoje me sinto exatamente assim: sem mais um pingo de fé em mim mesma, pois agora tenho provas concretas de que jamais sairei daqui.