Discurso do Elder Holland importante.

Discurso do Elder Jeffrey Roy Holland

Aqui eu escrevo o discurso do Elder Jeffrey R. Holland de acordo com a transcrição feita por mim de um áudio recebido.

As palavras quebrado, quebradas, quebre, quebrou, quebrar e quebrantado estão de propósito em negrito e dentro de aspas, pois em muitas vezes ele falou uma única palavra que pode ter os diversos significados.

Espero que isso abençoe sua vida e fortaleça sua fé, como a minha foi abençoada e fortalecida!

Elder Jeffrey R. Holland Maio de 2016 – Estaca Ipiranga

Irmãos, irmãs, bom dia. Bem vindos. Maracujá. Guaraná. (*) Esse é todo o português que sei. Mas em Espanhol, o dia está brilhante, o dia está perfeito. A Igreja é verdadeira. Irmã Holland é minha esposa. Tenha uma doce reunião hoje.

É um lindo dia, obrigado.

O que a Sister Holland diz é absolutamente verdadeiro sobre nosso amor pelo Brasil.

Nós temos vindo ao Brasil por quase trinta anos. Eu já estive nesta capela anteriormente.

E eu tenho memórias muito boas voltando desde a primeira vez que estive aqui quando o Presidente James E. Faust era o presidente aqui e na época ele era o Elder Faust.

Ele era como um pai para mim e veio para a minha vida quase no mesmo tempo quando meu próprio pai faleceu.

Ele amava o Brasil e era um brasileiro original. Ele nos ensinou isso mesmo antes de termos vindo para cá, antes de visitarmos. E quando nós fizemos nossa primeira visita nós realmente também nos apaixonamos por vocês.

Isso se cumpriu novamente, completamente, nessas quase duas semanas que estamos no Brasil.

Na verdade deixe-me dizer (uma palavra) algo sobre essa visita e porque estamos tendo essa reunião hoje.

Essa não é uma reunião normal, ela não está no seu calendário. Ela foi imposta à vocês.

O motivo é que estaríamos na cidade e se estamos aqui vamos realizar uma reunião.

O motivo de estamos na cidade é que a Igreja cresceu tanto, e vai continuar crescendo grandemente.

Os membros do Quórum dos Doze Apóstolos não podem mais ir para as Reuniões de Estaca individualmente.

Desde a restauração da Igreja os membros do Quórum dos Doze Apóstolos sempre iam para as conferências de estaca individualmente, mas a Igreja foi tão grande que tem tornado isso impossível. Nós iremos aprovar nesse mês a criação da 3200ª estaca e a cada semana criamos mais estacas. Bem, 3200 estacas e Doze Apóstolos... A matemática não (bate) funciona. Não conseguimos acompanhar esse crescimento. Provavelmente nunca mais um Apóstolo poderá estar em uma conferência de estaca individual.

O que fazemos agora é vir num sábado e reunimos a liderança de várias estacas. Ontem nesse prédio tivemos a liderança de dez estacas juntas. Na semana anterior tivemos a liderança de dezesseis estacas em Campinas.

Não temos como juntar todos da congregação na capela, então chamamos somente os líderes, como a presidência de estaca, bispado, etc.

Então isso nos permite alavancar o nosso tempo multiplicando por dez ou quinze ou vinte vezes a cada vez que fazemos uma reunião na estaca. No calendário antigo teríamos um membro dos doze por estaca.

Cada estaca da Igreja teria que esperar por cerca de trinta anos (30) para poder receber a visita de um membro do Quórum dos Doze Apóstolos. E como mais estacas estão sendo criadas a cada semana, aconteceria que algumas estacas jamais conseguiriam receber uma visita de um membro do Quórum dos Doze Apóstolos.

Por esse novo programa, esse novo calendário, podemos visitar as estacas por aproximadamente a cada quatro anos e não mais a cada trinta. Isso economiza algum tempo enquanto a Igreja continua crescendo.

Agora temos 3200 estacas e o que vai acontecer quanto tivermos cinco mil estacas? E quanto houver dez mil estacas?

E ainda só há doze apóstolos. O que é que vamos fazer?

Eu não sei, mas eu estarei morto e vocês podem pensar em como fazer isso.

Nós faremos algo, pois o Senhor nos mostrará como fazer. Mas esse é um problema maravilhoso para se ter. Isso foi no sábado. No domingo escolhemos apenas uma estaca onde poderíamos aparecer. Então é uma grande bênção que eu e Sister Holland estejamos no Ipiranga hoje. Sinto muito por vocês, mas estou feliz por nós.

Continuaremos da sede da Igreja, a fazer contato com vocês de todas as maneiras que pudermos.

Agora eu mudei a mensagem que eu tinha pensado em dar para vocês essa manhã, por causa dos comentários do presidente da estaca ao púlpito. Sister Holland também sentiu isso e ela também mudou a mensagem dela.

Eu quero falar com vocês a respeito de tempos difíceis, quando existem dificuldades. Eu fui muito tocado pelo o que o presidente da estaca falou dos seus mais profundos sentimentos e preocupações do coração dele. Brasil está atravessando uma época difícil agora, pois vocês estão em severa recessão. Essa dificuldade vocês enfrentam já há alguns anos. Seu governo está em quase total caos com esse trauma de impeachment e corrupção e todos esses problemas em todos os níveis. Eu vou falar mais disso no final de minha mensagem, mas para começar eu gostaria de falar de vocês.

Mesmo que as coisas estivessem excelentes no governo e mesmo que estivessem perfeitas na nação, talvez não estivessem perfeitas para você. O resto do governo e o restante da nação poderiam estar financeiramente se saindo muito bem, mas se for você quem está sem emprego, isso não ajuda muito, se todos estão bem, mas você não esteja.

A nação inteira pode estar florescendo com boa saúde e boa assistência médica, mas se você é o que está doente, não é muito confortante saber que todos a sua volta estão bem de saúde.

Se houver uma falta de problemas na maioria das famílias que você conhece, mas acontece de ter problemas na sua família, não haverá muita segurança saber que os outros estão felizes, mas você não.

Pode haver muitas coisas na vida que podem ser difíceis para nós.

Pode ser com o casamento. Pode ser com o seu casamento, mas pode ser com o casamento de um de seus filhos que esteja com problemas. Pode ser alguém que desejaria estar casado, mas não está. Nós temos falado muito de como é bom sermos casados e termos uma família na igreja, mas aqui mesmo nesta congregação temos muitas pessoas que ainda não tem sua própria família.

É doloroso quando seus filhos se afastam da Igreja assim como é doloroso quando seus pais se desviam da Igreja. E assim por diante, existem tantas coisas.

E o quadro que temos disso tudo é de que as coisas estão “quebradas”. Os sonhos que temos, os ideais que mantemos e buscamos , a perfeição que procuramos na Igreja se quebraram. E os desapontamentos virão e nós não vemos que as coisas deveriam ser assim, não vemos que deveria ser assim. É isso o que a nação inteira está sentindo nesse momento no Brasil. O que posso dizer é que é tão doloroso quando acontece somente com você, com seus filhos, com sua família.

Deixe-me dar a vocês um pouco de consolo a respeito disso. E isso se constitui minha mensagem para vocês hoje.

Para começar quando vierem esses dias, e eles virão, isso acontecerá a todos. A vida é cheia de testes , de provas, de provações e todos nós estamos experimentando isso nesses dias. Quando as coisas na sua vida parecerem “quebradas”, ou arruinadas, ou imperfeitas, ou de alguma maneira estiverem se saindo mal, eu peço que vocês se lembrem de algo que a sister Holland me ensinou há muito tempo atrás, que Deus ama as coisas “quebradas”. Ele deve amar, pois existem tantas coisas “quebradas”!

Como Abraão Lincoln disse na América a respeito do homem comum. Ele disse: “Deus deve realmente amar as pessoas comuns, pois Ele fez muitas delas”.

No mesmo sentido, Deus deve amar muito as coisas que estão quebradas, pois são tantas as coisas que, em algum momento, se quebram em nossas vidas. Mesmo quando está difícil viver a dor de um momento como esse, pense nas bênçãos que já vieram em sua vida por causa das coisas que estavam “quebradas”.

É necessário que as nuvens se “quebrem” para que a terra seja nutrida.

É preciso que a terra se “quebre” para que os grãos possam crescer.

É preciso que os grãos se “quebre” para que haja pão.

É preciso que o pão se “quebre” para que possamos ser nutridos.

Estes são os ciclos da vida.

E vivemos já o suficiente para entender que está tudo certo com a chuva, e com o plantio na terra, e com a “quebra” do grão para que nós possamos ser nutridos e tudo isso é bom para nós.

Mas precisamos ter a um pouco a experiência na vida de tudo isso, para compreendermos que, se suportarmos bem e não largarmos as coisas, lá no final, estarão as bênçãos.

Jesus nos ensinou uma parábola no Novo Testamento sobre um homem que estava semeando sementes de milho para que pudesse no final ter uma colheita. Bem nós já experimentamos isso a milhares de anos, e sabemos que isso funciona.

E o primeiro home que teve que fazer isso? Ele teve que empunhar as sementes de milho em uma mão e talvez estivesse com fome. E a primeira impressão que ele teve deve ter tido:

_ “Eu vou comer esse milho aqui”.

E o grande mestre diz:

_ “Não coma todo o milho, jogue um pouco fora. Jogue-o no chão.”

O homem deve ter ficado assustado na primeira vez que aconteceu isso:

_ “Eu estou com fome, tenho só esse pouquinho de milho e ele ainda me manda jogar fora, jogar no chão?”

Bem nós temos que viver, crescer e compreender como as coisas funcionam a respeito da colheita até sabermos exatamente quanto retornará à nós a partir de cada grãozinho de milho ou de trigo (que é plantado ou jogado no chão.)

Alguém disse uma vez: “Qualquer um pode contar quantas sementes tem em uma maçã”, você parte ela e conta quantas sementes tem aqui, “mas ninguém consegue contar quantas maçãs tem em uma semente.” Elas continuam vindo e aparecendo, e aparecendo sempre mais (na árvore).

Esses ciclos de “quebrar”, crescimento, jogar fora (dar um pouco) e retornar são coisas ordenadas por Deus. E é por isso que eu disse no início que Ele deve amar as coisas “quebradas”. Doutrinariamente eu sei que Ele ama pelo menos uma coisa “quebrada”. E de fato pode ser que a coisa que Deus mais ama nesse mundo seja algo “quebrado”!

Quando Adão inicialmente deixou o Jardim do Éden, foi pedido para ele que fizesse sacrifícios. Ele não se lembrava de nada porque o véu do esquecimento fora colocado sobre ele e não se lembrada das coisas anteriores, mas apenas sabia que ele tinha que oferecer sacrifícios. O anjo perguntou para ele:

_ “Adão, por que é que está fazendo isso?”

_ “Eu não sei, eu não sei, só sei que me foi ordenado que fizesse isso.”

Então o anjo disse:

_ “Então deixe-me dizer o porquê!”

É como o semear do milho, temos que ser ensinados e continuar a ensinando as coisas.

Então o anjo disse à ele:

_ “Este cordeirinho que está oferecendo em sacrifício é o símbolo do grande Cordeiro de Deus, que é o Filho de Deus. Todas as vezes que oferecer esse cordeiro à Deus será para que você se lembre que Deus te ama tanto que enviará o Seu Cordeiro para ser sacrificado por você. Para proporcionar remissão para os seus pecados, redenção para sua alma, para cuidar de todos os problemas da vida.” “Agora isso não vai acontecer agora, ou amanhã, mas você precisa ser paciente e esperar, mas vai acontecer! Confie em mim! Vai acontecer!” disse o anjo.

E aí por milhares de anos aqueles cordeirinhos foram oferecidos em antecipação ao Grande Cordeiro de Deus.

Quando o Cordeiro veio, quando Cristo realmente e finalmente veio para ser aquele grande sacrifício, a natureza do nosso sacrifício mudou. Eu suponho que seria um sacrilégio continuar oferecendo um cordeirinho em sacrifício quando o Cordeiro perfeito já tinha vindo. Mas nós ainda teríamos que nos sacrificar, a lei de sacrifício não mudou (e ainda continua em vigor). É nos pedido um sacrifício mais pessoal, de sentimentos internos, mais profundo e mais espiritual. É isso mesmo o que o próprio Jesus Cristo disse a respeito disso:

“18 Eu sou a luz e a vida do mundo, sou Alfa e Ômega, o princípio e o fim.”

 “19 E vós não me oferecereis mais derramamento de sangue; sim, vossos sacrifícios e holocaustos cessarão, porque não aceitarei qualquer dos vossos sacrifícios e holocaustos.”

“20 E (agora vocês, como costumava ser, da estaca Ipiranga, no século XXI) oferecer-me-eis como sacrifício um coração quebrantado e um espírito contrito. E todo aquele que a mim vier com um coração quebrantado e um espírito contrito, eu batizarei com fogo e com o Espírito Santo, (...)”.

“21 Eis que vim ao mundo para trazer redenção ao mundo e salvar o mundo do pecado.”

 3 Néfi 9:18-21

Os filhos de Israel estão sempre sob o convênio de sacrificar. Nós o aprendemos na primária, nós aprendemos na Organização de Rapazes e Moças, nós aprendemos isso na missão, nós aprendemos de forma mais dramática no Templo, onde quer que estejamos temos sempre que nos lembrar que os filhos de Deus estarão sempre sob o convênio de sacrifício. E nosso sacrifício quando formos mais espirituais, e quando tivermos mais elevados, quanto tivermos progredido mais, não será um cordeirinho, não será as primícias da terra, algo externo, mas será algo pessoal, mais interno, mais espiritual, especificamente um coração “quebrantado”. É por isso que eu digo que podemos argumentar que Deus pode amar, mais que tudo no mundo, um coração “quebrado”. Porque essa é a chave da nossa salvação, de nossas ofertas e de nossa identificação com Cristo. E essa identificação, esse simbolismo como o cordeirinho foi, é que essa identificação era que Cristo morreu por causa de um coração “quebrado”. Se houvesse um médico legista, e tivesse uma avaliação médica do motivo da morte de Cristo no calvário, o médico diria: “Causa da morte: coração “quebrado”.”

É por isso que, quando o soldado romano veio quebrar os seus ossos e consumar com sua morte, ele não precisava fazer isso, pois ele já estava morto. Aquele soldado romano coloca a lança ao lado dele e saem água e sangue.

O que é que água e sangue estão fazendo ali embaixo? Ele não esteve em um acidente de carro, ele não teve uma morte violenta que rompeu todos os órgãos, ou especificamente que rompesse o coração, Ele não esteve em um acidente que rompesse o coração, mas ele esteve em uma experiência que rompeu (quebrou) o seu coração. E aquele sangue e todo o fluido que estava no saco amniótico (pericárdio) que protege (e envolve) o seu coração[1], e o meu, rompeu-se e foi parar embaixo perto do estômago, que o soldado romano viu. O que causou esse coração “quebrantado”? O pecado e a dor (tristeza e sofrimento). Não Dele, pois aquele era o único homem sem pecado e que não merecia nenhum sofrimento. Ele tomou sobre si todos os pecados e dores de todas as pessoas do mundo desde o nascimento de Adão até o último homem que venha a nascer. E isso “quebrou” seu coração.

Agora venham receber o consolo (conforto), alegria que vem dessa salvação, irmãos e irmãs, e entendam que nós devemos sentir um pouquinho do que Ele sentiu em grande quantidade. Só um pouquinho, não é muito não. E vai passar. Ele tomou sobre si todas essas dores e tristezas para que as nossas sejam aliviadas.

Mas nós temos que andar no caminho dele apenas um pouquinho para entender seu sacrifício expiatório, (atonement) exatamente da mesma maneira que devemos nos lembrar do cordeirinho.

Nós dizemos que somos discípulos de Cristo, declaramos que somos A Igreja de Jesus Cristo e isso significa que devemos segui-Lo, presumimos que O seguimos, nós realmente o seguimos, dizemos que O seguimos.

O que é que significa seguirmos a Cristo?

Significa andar um pouquinho no caminho que Ele andou, significa sentir um pouquinho da dor que Ele sentiu, significa derramar algumas das lágrimas que Ele derramou.

É por isso que no domingo comemos o pequeno pedaço de pão e um copinho de água, e de uma maneira minúscula eu sentirei que eu entendo o sacrifício expiatório do Salvador, seu sofrimento, ao tomar sobre mim Seu nome.

Então, queridos irmãos, em nossa vida, de tempos em tempos, nós recebemos de Deus momentos que nos fazem lembrar do Salvador, de sua bondade para nós e quem sem Ele a vida estaria “quebrada” para sempre.

Sem ele os casamentos sempre estariam com problemas.

Sem Ele os filhos sempre estariam perdidos.

Sem ele não teríamos Templos para pudéssemos ser selados para sempre e sempre e sempre.

Foram nos dados pequenos lembretes para que possamos dizer “graças aos céus pelo sacrifício de Jesus Cristo.”

É aí que toda colheita do milho, do trigo retornará para nós e aquilo que estava “quebrado” acaba sendo consertado.

Então não resista ao convite de Deus para que você tenha um pouquinho do seu coração “quebrantado”. É só um pouquinho do coração quebrantado e só por um pouco de tempo, mas o suficiente para nos lembrar que Cristo nos curará e isso será para sempre.

A ressurreição é o grande clássico exemplo. Nós temos corpos que ficam enfermos, que ficam com câncer, que às vezes tem membros aleijados, ou imperfeições e temos que viver com isso, mas na ressurreição tudo será perfeito. Nós temos que esperar, temos que passar por algumas dessas coisas e não são coisas particularmente agradáveis ou prazerosas, mas nós vamos ficar bem, poderemos suportar ao passar por isso e tudo ficará bem no final.

De fato é muito melhor que tudo que tivemos aqui. Nós não apenas teremos de volta tudo o que tivemos aqui, mas muito mais e será melhor. Corpos celestiais e perfeitos, sem doença, sem a morte e sem enfermidades.

Essa ideia de ressurreição representa todas as curas de nossa vida. Casamentos curados, filhos curados, finanças curadas, políticas curadas.

Então nós nos achegamos até o altar com o nosso coração as vezes “quebrantado”.

Estamos assustados, estamos com problemas, estamos preocupados. Se não for com os nossos pecados, será com os pecados de outra pessoa. Nossos vizinhos, nossa família, nosso país, mas para esses momentos somos como Cristo, carregando o fardo nos nossos ombros, e confiando que as coisas ficarão melhores.

Irmãos e irmãs, as coisas ficarão melhores.

Esse é o Evangelho de Jesus Cristo, essa é a Igreja dos finais felizes.

Ele disse “Eu sou a Luz e a Vida do Mundo, o Alfa e o Ômega. Eu estava lá no início e eu estarei ali no final, eu nunca abandonarei vocês.”

Um dos seus títulos é A Luz brilhante da manhã, o Sol, á estrela da manhã é o Sol. Em inglês temos a palavra “Sun” para Sol e “Son” para Filho. O Sol (Filho) sempre surgirá. O dia sempre surgirá exatamente como nessa manhã eu vi do quarto do hotel.

Eu li no livro de Isaías que quando uma pessoa está com problemas e seriamente preocupada como nós, como vocês, e clama “ó vigia da noite o meu clamor acontece no escuro. Eu não consigo ver. Onde está a alvorada? Quando o Sol surgirá? Quando ficarei feliz?” Isaías responde nessa passagem: “O vigia diz que a alvorada se aproxima, o vigia diz, a manhã se aproxima.”

Meus irmãos e minhas irmãs, eu testifico à vocês que todas as coisas “quebradas” serão concertadas, todas as coisas que estiverem danificadas serão arrumadas. Os casamentos que estiverem fracos serão fortalecidos, os filhos que estiverem perdidos voltarão, as finanças com dificuldades serão melhoradas, a política no Brasil será curada e se fortalecerá. Deus responderá ao seu coração “quebrantado” e ao seu espírito contrito e todos dos desapontamentos e dores que você sente se transformarão em alegria.

Esta é a essência do evangelho de Jesus Cristo, simbolizado novamente pela ressurreição, onde tudo é perfeito, fisicamente, espiritualmente, celestialmente.

Algumas bênçãos vem rapidamente, algumas temos que esperar por um tempo e algumas virão muito mais tarde, mas algumas delas não virão até que cheguemos ao céu.

MAS ELAS VIRÃO!

É isso o que significa ter fé!

É isso o que significa acreditar, confiar, saber que Deus é bom e que Ele quer te abençoar e está tentando fazer isso.

Então não resista e não tenha medo se de tempos em tempos o seu coração estiver um pouco “quebrantado”.

Com parte do meu testemunho ao concluir aqui, quero dar para vocês uma bênção apostólica. A cada homem, mulher ou criança que estiver ao alcance de minha voz, mas também quero que saibam aquilo que eu não diria em uma situação um pouco mais pública, que em um lugar mais particular em uma situação mais confidencial, já deixei uma bênção apostólica sobre a nação do Brasil.

Pois isto é o que Cristo faria se estivesse aqui, e eu sou Seu representante designado para estar aqui.

Eu quero que saibam que eu já abençoei e prometi, e tive a confirmação em meu coração de que essas circunstâncias políticas serão resolvidas. A economia se recuperará, suas preocupações serão elevadas, suas ansiedades por vocês e seus filhos serão retiradas de seus ombros. Essa é minha promessa e essa é a natureza da bênção que deixamos nessa terra. Talvez demore o curso de ação que está adiante, no que os tribunais estão fazendo e sobre o que as pessoas estão perguntando (investigando), mas acreditem e esperem que isso será resolvido e o Brasil florescerá.

Deus ama o Brasil e eu direi para vocês que parte do motivo para Deus amar o Brasil está sentada nessa sala hoje.

Ele tem mais ou menos um milhão e meio de membros aqui. Ele tem portadores do sacerdócio, pessoas fiéis e criancinhas que estão nascendo na Igreja. Tem ainda dezenas de milhares, e milhões que ainda irão receber o evangelho no Brasil.

Deus não voltará suas costas para o Seu povo.

Com tanta certeza como os filhos de Israel foram conduzidos do Egito através do Mar Vermelho, Ele conduzirá o Brasil através desses tempos difíceis e vocês continuarão a ser a grande nação florescente que são.

Lembrem-se disso, quando essa profecia for cumprida, e deem graças com um coração “quebrantado” e um espírito contrito, porque Deus os Ama e Ele ama esta terra.

E suas orações salvarão essa nação.

Agora minha bênção para cada um de vocês é a mesma, é similar.

Que todos vocês tenham aqueles desejos justos no seu coração.

Que os homens nesta sala honrem seu sacerdócio, e sejam verdadeiros ao Salvador do mundo, de quem é o sacerdócio, o Santo Sacerdócio segundo a ordem do Filho de Deus.

E abençoo as mulheres que saberão, irmãs o quanto dependemos de vocês, e sejam da mesma maneira que a irmã Holland disse sobre a mãe dela, suas avós e suas bisavós, mulheres que proporcionaram a fé, a crença e força em Deus para seus filhos desde o princípio dos tempos. Nós as reverenciamos, as honramos e pedimos que sejamos sempre fiéis e dignos de vocês.

Eu abençoo as crianças, desde os adolescentes, os missionários retornados, até as criancinhas que acabaram de nascer que estão nessa sala, que estejam em segurança, espiritualmente e fisicamente. Que todas as bênçãos e todas as dádivas que os pais desejam para seus filhos, sejam realizadas sobre as cabeças de seus pequeninos.

Eu abençoo aqueles que estão enfermos. Alguns indubitavelmente gostariam de receber uma bênção do sacerdócio hoje por sua saúde. Bem esta é a bênção, como se as minhas mãos estivessem sobre sua cabeça. Deus honrará o ofício que eu porto e responderá essa oração de fé a cada um de vocês com saúde daqueles que estão precisando.

Eu abençoo talvez aqueles que talvez estejam desconsolados e tristes com a perda de um ente querido, o que vai acontecer com cada um de nós, com certeza, eu abençoo com a visão do plano completo inclusive a promessa da ressurreição da qual acabamos de falar.

Eu abençoo aqueles que estão solitários, que gostariam de estar em um casamento, ou que perderam um parceiro do casamento, ou então estão afastados de um membro da família por qualquer motivo. Eu os abençoo com a cura, a despeito dessas relações, com a reconciliação de qualquer um que vocês sintam que está distante de vocês, que possamos ser um como o Pai e o Filho são um.

Qualquer que seja a sua necessidade, qualquer que seja o seu desejo justo, eu vos abençoo neste dia com as bênçãos e com as respostas as suas orações, literalmente como se eu estivesse tocando a cada um de vocês.

Irmãos e irmãs, Deus vos ama. Ele é o seu Pai.

Nós estamos em uma situação mortal e algumas coisas precisam ser experimentadas, mas Ele nos ama.

E a dádiva de seu Filho perfeito é o exemplo de seu dom perfeito e a prova de que não existe nada, absolutamente nada que Ele não faria para nos ajudar.

Sejam fiéis e aguentem firmes até o fim.

Endireitem os seus ombros, se endireitem as costas e resistam até o fim.

Um dos meus poetas prediletos disse: “Resista e economize-se para os dias de felicidade que virão”.

O tempo ruim já passou, a manhã virá, o Sol (Filho) aparecerá, as trevas fogem.

Esta é a Igreja dos finais felizes.

Selo minha bênção, a minha promessa e meu testemunho sobre vocês, para todos os desejos justos que tenham em seu coração neste momento.

Deus cumprirá e honrará isso e fará com que isso aconteça dez vezes, multiplicado cem vezes, porque esse é o Evangelho de Jesus Cristo, essa é a autêntica verdade de Deus e vocês são os recebedores de Seu amor.

Eu digo isto em nome de Jesus Cristo, Amém.

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[1] O coração está envolto em uma membrana dupla chamada pericárdio, com duas camadas separadas por uma pequena quantidade de um fluido chamado líquido pericárdico, com a função de permitir que uma deslize sobre a outra. Além disso, o pericárdio impede que o coração receba uma quantidade muito grande de sangue durante a diástole (relaxamento), mantém o órgão na posição em que ele deve permanecer e o protege de eventuais infecções que possam ocorrer no mediastino, que é a região mais central do tórax.